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Ordem para comentar

Ordem para comentar

Quando não se consegue pelo mérito, vamos pelo caminho da "peninha" e "vitimização"

Um político assume-se? Mariana Mortágua assumiu, tal como outros antes dela

Candidata à liderança do Bloco de Esquerda, Mortágua assumiu ser lésbica. Necessidade, jogada política ou reflexo de uma sociedade mais bisbilhoteira?

Sei que este tipo pressão e perseguição política vão continuar e até subir de tom. Seja porque sou mulher, seja porque sou de esquerda, seja porque sou uma mulher lésbica, seja porque sou filha de um resistente antifascista”, assim, no começo do “Linhas Vermelhas”, programa onde às segundas-feiras debate a atualidade política com Cecília Meireles, Mariana Mortágua revelou a orientação sexual. Não foi a primeira vez que um político o fez e agora entre a classe política pouco ou nada se ouviu. Pelo partido a que pertence e a cuja liderança concorre ou pela orientação sexual ter deixado de ser assunto entre políticos? “Para o grupo de que faz parte a evocação desse ponto não é ferrete, antes um ponto aglutinador, mobilizador. É uma das causas do BE”, diz ao Expresso José Adelino Maltez, politólogo.

 

Para mim:

  • necessidade está excluída... porque ainda que só agora o tenha assumido, já era mais do que conhecida a orientação;
  • reflexo de uma sociedade bisbilhoteira também não me convence. Até porque só agora é que, a existir, essa bisbilhotice acontecerá (quanto mais não seja para conhecer quem é a cara-metade);
  • JOGADA POLÍTICA, ora aí está e em dois campos: criar empatia e aproximação, quer de militantes, quer de simpatizantes do BE, bem como de outros com a mesma orientação; criar contexto para aproveitamento político no momento certo (aposto com quem queria que esta questão vai ser usada em campanha, embora já tenha começado, acusando outros de perseguição pela sua orientação.

Sobre o vídeo fantasma...

Já é sobejamente conhecida a história do vídeo filmado pela ARTV num momento de "relax" nas comemorações do 25 de Abril:

O vídeo foi partilhado no canal da ARTV, o Observador noticiou a sua existência e (triste) conteúdo, o PAR esclareceu que o vídeo tinha sido feito sem autorização (ou melhor, que o som tinha sido captado sem autorização), o PAR (num momento digno de David Copperfield) fez desaparecer o vídeo, pediu desculpa ao PR e PM e borrifou-se para pedir desculpas à IL (visada no vídeo).

Agora o Observador vem esclarecer:

Vídeo que Santos Silva mandou investigar estava autorizado, passou em direto e prática repete-se há vários anos

Planos da sessão revelam que a gravação que Santos Silva mandou investigar estava autorizada e não foi recolhida ilegamente. Arquivo de vídeo mostra que aconteceu o mesmo nos anos anteriores.

 

De facto, é estranho pensar em algo filmado pela própria ARTV, em local de acesso que acredito reservado, sem que existisse qualquer conhecimento do PAR.

Refere o Observador:

Conversas sobre o tempo, a ausência da parada da GNR, a cor da gravata ou cães zangados. Recuando às últimas cerimónias do 25 de Abril, é possível comprovar que a câmara que captou o vídeo polémico de Marcelo Rebelo de Sousa, Augusto Santos Silva e António Costa na sala das visitas do Parlamento está lá todos os anos. E com som. A diferença é que as conversas costumam ser mais mundanas e menos politizadas. O presidente da Assembleia da República disse ser ilegal abriu uma investigaçãoa uma gravação que os documentos oficiais mostram que estava autorizada pelos próprios serviços e que acontece todos os anos.

As declarações de Santos Silva, sabe o Observador, irritaram profundamente os serviços da Assembleia da República, com os funcionários ouvidos pelo Observador a considerarem “altamente injusta” a posição do presidente da AR, que “sabia perfeitamente” que “a câmara estava ali e captava som”. A resposta pedida pelo presidente da AR aos serviços, sabe o Observador, deve refletir isso mesmo: que aquela captação de imagens foi lícita e é usual.

As palavras de Santos Silva foram duras, já que o presidente da AR falou em “flagrante violação de direitos e liberdades mais fundamentais das personalidades que foram vítimas dessa operação”, mas a transmissão de imagem e som, não só sempre aconteceu durante a sessão solene das comemorações do 25 de Abril, como estava definido que a ARTV, o canal oficial do Parlamento, ia distribuir as imagens dessa sala aos canais de televisão.

 

Em que ficamos afinal? Orgulhoso demais para não assumir um excesso? Ou apenas vontade em mostrar quem é o dono da barraca?

 
 
 
 
 

Afinal o Chega sempre serve para alguma coisa: queimar partidos e desviar atenções

Num momento cada vez mais contorbado para o actual governo, podendo-o agradecer a si próprio, bem como à bela amostra de "profissionais da política" que o PS alberga, que melhor forma terá o PS de (tentar) desviar as atenções do povo sobre as governamentais asneiradas a que diariamente assistimos, senão falar do Chega (com o qual não me identifico, mas que tal facto não me cega quanto à realidade) e usá-lo para o colar às forças políticas concorrentes na luta pelo poder?

PS apostado em colar PSD ao Chega. Alvo: o populismo

Depois de Montenegro ter iniciado descolagem do Chega e apanhado o PS nas sondagens, socialistas cerraram fileiras no ataque ao “populismo”. Ordem é voltar a colar o PSD, e a direita, a Ventura.

Bastou que Luís Montenegro desse o primeiro passo no sentido de se demarcar (ainda que não totalmente) do Chega — como Marcelo pedia que fizesse há meses — para Governo e PS se alinharem num toque a rebate óbvio: definir o populismo de André Ventura como o alvo a abater e aproveitar todas as ocasiões para empurrar os sociais-democratas para o campo minado do Chega. O ambiente polarizado que se instalou no Parlamento no 25 de Abril foi mais uma ocasião para isso. O medo do Chega, acreditam, ainda é o seguro de vida dos socialistas.

Professora agredida por aluno com mata-leão em escola Porto

Um aluno da Escola Básica e Secundária do Cerco, no Porto, agrediu uma professora com um golpe de mata-leão no passado dia 17 deste mês.

A agressão ocorreu perante a turma, que, segundo o Correio da Manhã, reagiu com “risos e aplausos”.

O mesmo jornal dá conta de que esta será a terceira agressão cometida contra profissionais daquela escola este ano letivo. As duas anteriores visaram auxiliares de educação, tendo uma delas sido feita por um encarregado de educação.

A direção da escola diz que o aluno agressor não foi à escola desde o ataque à professora, pelo que não foi ainda tomada qualquer decisão.

in Sol

 

É isto que significa viver em liberdade e democracia? A luta por direitos (apenas e só) é para isto???

Onde estão os pais? Ah, pois... com jeito ainda levam também um toque do filho, porque longe vão os tempos em que existia respeito aos pais e o sentimento de identidade à celula familiar. A desconstrução do conceito de família promovido pela esquerda está a resultar. E ai dos pais que se lembre de dar um pouco da necessária "educação" ao filho.

Pode ainda acontecer que os próprios pais sejam já o produto desta nova ideia de liberdade, portanto poderão ainda legitimar a atitude do filho, colocando a culpa na docente. Aliás, lê-se que naquela escola existiram já outras agressões, em que uma delas foi por um encarregado de educação (lá está).

E onde anda o nosso Marcelinho, exímio promotor fotográfico do lado errado (quero acreditar que é apenas desatenção e uma mera coincidência... porque não acerta uma, bolas)?

O nosso futuro avizinha-se cada vez mais negro e o povo, em vez de lutar e participar, de forma activa, no contexto político, prefere fazer aquilo que o português faz melhor de há uns tempos a esta parte: resignar-se!!!

Temo pelo nosso futuro enquanto sociedade...

Zangam-se as comadres...

O ministro das Infraestruturas decidiu exonerar Frederico Pinheiro, o adjunto que esteve envolvido nas reuniões entre o PS e a ex-CEO da TAP.

O adjunto do gabinete do ministro das Infraestruturas Frederico Pinheiro foi exonerado na quarta-feira, dia 26. João Galamba considera que Frederico Pinheiro teve "comportamentos incompatíveis com os deveres e responsabilidades" das funções que exercia.

in SIC Notícias

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Ex-adjunto de Galamba faz revelações e desmentidos sobre reuniões com ex-CEO da TAP.

O adjunto do ministro enviou um comunicado às redações no qual partilha a sua versão cronológica das reuniões secretas entre ministro, PS e a ex-CEO da TAP. Entre as revelações feitas por Frederico Pinheiro está que quem informou Christine Ourmières-Widener da reunião preparatória com Grupo Parlamentar do PS foi o próprio ministro João Galamba.

O adjunto do ministro das Infraestruturas, cuja exoneração foi conhecida esta sexta-feira, apresentou, através de comunicado, a sua versão dos factos que antecederam as reuniões secretas entre tutela, deputados do PS e a ex-CEO da TAP. No mesmo documento, Frederico Pinheiro desmente João Galamba e explica o sucedido no Ministério, que levou o Estado a fazer uma queixa-crime.

in SIC Notícias

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Adjunto exonerado põe Galamba em xeque acusando ministro de querer mentir à comissão

Há várias versões sobre a exoneração de Frederico Pinheiro por João Galamba. O adjunto do ministro das Infraestruturas, em comunicado divulgado pela CNN, põe Galamba em xeque.

Frederico Pinheiro, adjunto de João Galamba exonerado pelo ministro das Infraestruturas esta quarta-feira, coloca o seu antigo “patrão” em xeque,num comunicado divulgado à CNN Portugal, ao qual o Observador também teve entretanto acesso. O adjunto revela ter havido uma outra reunião, a 16 de janeiro, dois dias antes de Christine Ourmières-Widener ter ido ao parlamento, pela primeira vez, com a presença de João Galamba. E que terá sido mesmo o ministro a informar a então CEO da TAP que no dia seguinte (17 de janeiro) haveria uma reunião preparatória da audição (marcada para 18) entre o grupo parlamentar do PS (GPPS) e o Ministério das Infraestruturas.

“Entre outras interações, nessa reunião [de 16 de janeiro] o ministro das Infraestruturas [João Galamba] informa a CEO da TAP de que no dia seguinte se realizará uma reunião preparatória da audição parlamentar entre o GPPS e o Ministério das Infraestruturas”, lê-se no comunicado de Frederico Pinheiro, citado pela CNN Portugal.

A 16 de janeiro, conta este adjunto, “de manhã, realizou-se uma reunião preparatória na qual participaram o ministro das Infraestruturas, João Galamba, a então CEO da TAP, Christine Ourmières-Widener, Frederico Pinheiro, adjunto do ministro,  e Manuela Simões, diretora do departamento jurídico da TAP”, com o objetivo de “articular com a TAP a gestão da informação a ser efetuada pela CEO na audição parlamentar agendada para essa semana, dia 18 de janeiro”.

in Observador

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Adjunto contra-ataca: Galamba queria ocultar documentos à comissão de inquérito à TAP.

Frederico Pinheiro, exonerado por João Galamba, revela que ministro se reuniu com CEO da TAP dois dias antes da audição e que foi ele que a informou que iria haver reunião preparatória com o grupo parlamentar do PS. Admite que houve combinação de perguntas e respostas e diz que foi o ministro que quis ocultar o envio das notas dessa reunião caso fosse requerido pela comissão de inquérito. Ministério alega que foi o adjunto quem ocultou informação ao ministro.

O adjunto do Ministério das Infraestruturas,exoneradoesta quarta-feira, afirma que João Galamba quis ocultar da comissão parlamentar de inquérito (CPI) as notas da “reunião secreta” que tinha havido com a CEO da TAP, Christine Ourmières-Widener, um dia antes da sua audição no Parlamento, em janeiro. Num comunicado enviado às redações, Frederico Pinheiro, que está a ser acusado de agressões no Ministério, confirma que houve combinação de perguntas e respostas e insinua que foi despedido porque iria revelar a sua versão se fosse chamado à comissão de inquérito.

in Expresso

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Galamba nega ter "procurado condicionar ou omitir informação" à comissão de inquérito da TAP

Ministros das Infraestruturas emitiu um comunicado onde justifica exoneração do seu adjunto. Galamba garante que isso aconteceu porque Frederico Pinheiro negou notas de reunião polémica.

O ministro das Infraestruturas  já veio responder aocomunicadodo adjunto que exonerou esta quarta-feira e “nega categoricamente qualquer acusação de que, por qualquer forma, tenha procurado condicionar ou omitir informação prestada à comissão parlamentar de inquérito da TAP”.

Na nota enviada à comunicação social, João Galamba diz que “pelo contrário: toda a documentação solicitada pela comissão parlamentar de inquérito foi integralmente facultada”.

E detalha ainda, pela primeira vez, as razões para a exoneração de Frederico Pinheiro, na quarta-feira passada. “Decorre do facto de o então adjunto ter repetidamente negado a existência de notas de reunião que eram solicitadas pela comissão parlamentar de inquérito, o que poderia ter levado a uma resposta errada à comissão parlamentar de inquérito por parte do Gabinete do Ministério das Infraestruturas”, consta na nota.

Em causa está a polémica reunião entre a CEO da TAP e os deputados do PS antes da audição parlamentar de Christine Ourmières-Widener para esclarecer — ainda antes da abertura do inquérito parlamentar — a questão da indemnização paga a Alexandra Reis. Deste caso resultou a demissão do ministro das Infraestruturas.

in Expresso

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E para terminar em beleza...

PJ investiga adjunto que Galamba despediu: agressões no gabinete com PSP a intervir, computador foi devolvido ("de livre vontade", garante).

Governo fez uma denúncia à Polícia Judiciária por causa do computador de Frederico Pinheiro, exonerado por João Galamba no dia 26 de abril. Portátil já está na posse do Estado e não houve buscas domiciliárias. Frederico Pinheiro afirma ao Expresso que o entregou “de livre vontade”. Antes disso, houve conflitos e agressões no gabinete quando o adjunto foi buscar o computador ao gabinete. PSP foi chamada ao local por causa das “altercações” e assessoras de Galamba fizeram queixa.

Governo fez uma denúncia à Polícia Judiciária por causa do computador de Frederico Pinheiro, que foi levado do gabinete pelo ex-adjunto do ministro João Galamba depois de, na quarta-feira, este o ter exonerado do cargo. Segundo vários relatos feitos ao Expresso, terá havido confronto físico do adjunto com outros elementos do Ministério, dentro do gabinete, com a PSP a ter de ser chamada ao local. O ministro, acabado de regressar de Singapura, não estava no gabinete no momento das “agressões”, que levaram assessoras a fazer queixa à polícia.

in Expresso

O PAR, a falta de integridade e as feiras de gado

Depois de ser conhecida a notícia sobre aquilo que havia acontecido no "momento de café" entre o PM, o PR e o PAR, momento esse em que este último se lembrou de afirmar que à Iniciativa Liberal faltava integridade política, esperava-se deste senhor (e teria ganhado muito em fazê-lo) um pedido de desculpas à IL (tal como já aconteceu em situação parecida, mas já lá vamos).

Mas não...

A posição, desde logo, deste senhor (como já vai sendo regra entre os políticos portugueses, depois da ocorrência de situações infelizes e das quais são protagonistas) foi a de negar aquilo que havia sido noticiado pelo jornal "Observador", condenando ainda a divulgação da conversa informal (que, note-se, foi gravada pelo próprio canal da AR e em que, quem gravou, sempre esteve junto ao trio).

"O presidente da Assembleia da República nunca se referiu à IL nos termos divulgados", contrapõe-se na nota divulgada pelo gabinete de Augusto Santos Silva.

"Quando é mencionada uma candidatura a uma vice-presidência da Assembleia da República, o presidente da Assembleia da República não se estava a referir à IL. Basta ter em conta as exortações públicas que o presidente da Assembleia da República já fez para a apresentação de uma nova candidatura da IL a uma vice-presidência", lê-se na mesma nota.

"Lamenta-se que uma conversa informal e privada (cuja gravação sonora não foi autorizada) tenha sido tornada pública nestas condições, em que a legendagem surge distorcida", acrescenta a nota do gabinete de Augusto Santos Silva.

 

Disse que o PAR não pediu desculpa... não é de todo verdade. Até existiu um pedido de desculpas, mas não aos visados do comentário infeliz, tendo o PAR optado por pedir desculpa àqueles que participaram na situação.

O presidente da Assembleia da República considera que a captação e divulgação de imagens e som de uma "conversa informal" que teve com António Costa e Marcelo Rebelo de Sousa a propósito do protesto do Chega e da IL na receção a Lula da Silva viola direitos fundamentais. Augusto Santos Silva mandou abrir um inquérito e pediu desculpas ao primeiro-ministro e ao presidente da República.

 

Mas vamos lá ver: desde quando é que o canal da AR grava naquelas instalações sem autorização? É que se assim for, também o momento gravado o ano passado, o equivalente desta conversa informal, não deveria ter ocorrido... ah, mas é claro, ali o PAR não deu largas à imaginação e não existiu qualquer celeuma. Já neste...

Mas o pior até nem foi esta postura, já de si reveladora da forma de gerir problemas pelo PAR. Pior mesmo foi o facto da AR TV ter apagado o vídeo:

Após o Observador noticiar o momento em texto e vídeo — que estava até então disponibilizado pelos serviços no site www.canal.parlamento.pt (neste link) — as imagens foram apagadas e Augusto Santos Silva desmentiu algumas das interpretações dadas às suas palavras nesse vídeo.

(...)

O presidente da AR acrescenta que lamenta que “uma conversa informal e privada (cuja gravação sonora não foi autorizada) tenha sido tornada pública nestas condições, em que a legendagem surge distorcida exatamente nos pontos, que o jornal decide valorizar no titulo, que vieram a provocar uma polémica totalmente injustificada”. Santos Silva sugere, aqui, que o Observador divulgou um vídeo com um áudio não autorizado, mas omite que foi o próprio canal do Parlamento a divulgar o vídeo com som no seu site.

 

Ou seja, em vez de enfrentar o problema, começando por assumir a sua existência, e pedindo desculpas pelo sucedido (algo que julgo qu eo faria ganhar pontos), o PAR optou por revelar um pouco da sua (cada vez mais conhecida e demonstrada) faceta de "detentor do lápis azul". E isto, opinião minha, porque tal significa para o senhor ter de se rebaixar ao partido visado, através da confissão de algo por aquele praticado, coisa que o carácter autoritário do PAR jamais permitiria.

Porque se isto tivesse aontecido noutro contexto, se calhar, até teria feito o pedido de desculpas, como já o fez uma vez (pelo menos) por mais um momento "brilhante" do PAR, à época ministro dos negócios estrangeiros:

Santos Silva pede desculpa por comparar concertação social a feira de gado

O ministro Augusto Santos Silva admitiu esta terça-feira,em declarações à TSF, que recorreu a palavras excessivas quando comparou a concertação social a uma feira de gado, pedindo agora desculpa aos parceiros sociais.

“Comparei a negociação [em sede de concertação social] a uma feira de gado. O que queria dizer com isso era mostrar a dureza da negociação, a complexidade das transações”, diz o ministro dos Negócios Estrangeiros à TSF. “Reconheço que foram palavras excessivas, reparei que causaram desconforto entre os parceiros sociais e queria pedir-lhes desculpa por isso.”

 

Aqui a postura do senhor foi bem diferente, mas aqui também não estava em causa um ataque a um outro partido político, sendo que nesta situação a gracinha poderia ter custado alguns votos nas eleições que vieram a ocorrer...

E aqui, segundo parece, também terá sido algo informal... e mais facilmente remetido para a questão da não autorização da captação de imagens:

Augusto Santos Silva referiu-se durante o jantar de Natal do grupo parlamentar do PS ao ministro do Trabalho e da Segurança Social, Vieira da Silva, dizendo que “o  Vieira da Silva conseguiu mais um acordo! Ò Zé António, és o maior! Grande negociante… Era como uma feira de gado! Foram todos menos a CGTP? Parabéns”. Uma câmara da TVI captou o aparte transmitiu-o.

 

E assim vai a nossa democracia...

E o Óscar para melhor (....) vai para Augusto Santos Silva

Quem me conhece sabe que se há partido com o qual não me identifico é com o Chega (ainda que, por vezes, seja o único a dizer o que vai na mente de muitos de portugueses, embora acredite que o faça por populismo puro e duro e não por convicção), pelo que há formas melhores de protestar do que aquela que usaram.

Temos de pensar que, para os devidos efeitos, Lula é o PR do Brasil e que em Portugal aqueles que ocupam os lugares políticos foram lá colocados por maioria da população. Portanto, em ambos os casos paga-se a escolha da maioria...

Porém, acho desde logo engraçado quando, sendo Bolsonaro PR do Brasil, ter ouvido o BE entoar cânticos pela morte de Bolsonaro, entoando "Ó meu rico Santo António/ Ó meu santo popular/ Leva lá o Bolsonaro / Leva lá o Bolsonaro para ao pé do Salazar". O BE explicou na altura "Referência é simbólica", e ficou tudo bem, porque é o BE.

E basta fazer uma busca online para perceber que já houve casos similares: como exemplo,  quando Cavaco Silva foi recebido com protesto da esquerda no Parlamento Europeu... mas aí estava tudo bem.

Os actores agora mudaram, num remake do filme, e aqui a crítica já se manifestou...

AGORA...

O Santo Augusto mete os pés (como vai fazendo com com frequência e concordância das demais figuras do Estado, Governo e PR), e está tudo bem. Diz-se o que se quer e depois basta dizer que não disse e pronto... tudo está certo. E com "cara" séria... portanto, quem melhor para merecer o Óscar que este artista? 

 

UE está a militarizar-se a ritmo recorde e já pouco difere da NATO, diz Lavrov

O ministro dos Negócios Estrangeiros russo avisou na terça-feira que a União Europeia (UE) “está a militarizar-se a um ritmo recorde” e a tornar-se agressiva no objetivo de conter a Rússia.

 

O quadro começa a compor-se...

O Presidente russo, Vladimir Putin, há muito que se queixa da expansão da NATO e utilizou em parte esse facto como justificação para invadir a Ucrânia.

O ataque russo, no entanto, provocou receio nos outros países vizinhos e a Finlândia aderiu à NATO no início deste mês, após décadas de neutralidade.

Pessoas vs. animais

Diz a senhora militante de um partido que é recordista em abstenções nas votações de matérias importantes e concernentes aos direitos das pessoas...

Inês de Sousa Real: “Não me iria rever num partido defensor dos direitos dos animais que se esquecesse dos direitos humanos”

(...)

Outra das lutas prende-se com a revisão constitucional, com o PAN a pretender ver consagrado, na Constituição, o reconhecimento dos crimes contra os animais. “E não é apenas contra os animais de companhia…”, avisa.

 

Portanto o futuro da humanidade deverá passar por abrir os braços ao sol, como as árvores, na esperança de se conseguir realizar a fotossíntese e assim obter energia para viver... porque a partir do momento em que TODOS os animais estejam defendidos pela Constituição, estaremos a um salto de ser obrigatório o regime vegan para todos.


Sobre os movimentos mais radicais de intervenção animal, como o IRA, ou sobre o movimento Fim ao Fóssil: Ocupa!, pela ação climática, Inês de Sousa Real separa a “participação cidadã”, que defende firmemente, concorde-se ou não com os métodos usados por alguns destes movimentos, do papel do legislador, na Assembleia da República.

 

É facil falar de peito inchado quando aquilo que é destruído ou invadido é dos outros. Gostava que quando essas "iniciativas" (entenda-se destruição de património privado) ocorressem, o carrinho da senhora (a título de exemplo) estivesse por perto...

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